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O segundo dia da missão internacional da Rede de Monitoramento Cidadão do Brasil na Colômbia teve como destaque a visita ao Grupo Editorial El Tiempo, um dos fundadores do programa Bogotá Cómo Vamos e membro associado da Red Colombiana de Ciudades Cómo Vamos. A comitiva brasileira também teve a oportunidade de apresentar às organizações locais o trabalho de estruturação das redes de monitoramento no Brasil.

 

Ernesto Cortés, coordenador de comunicação do El Tiempo, revelou que, à época da fundação da Bogotá Cómo Vamos, em 1998, não foi fácil convencer os jornalistas do grupo colombiano a respeito da importância do programa. Eles o viam como “mais um projeto apoiado institucionalmente pela empresa”. Com o passar do tempo, perceberam a relevância dos dados disponibilizados pela Cómo Vamos e hoje veem a rede como uma fonte inesgotável de informações, utilizada regularmente nas reportagens sobre Bogotá. “Uma rede independente e apartidária dá credibilidade para que os dados sejam divulgados”, destaca Cortés.

 

O coordenador ressalta que a participação da mídia numa rede de monitoramento é essencial, pois os jornalistas têm essa capacidade de ‘traduzir’ dados técnicos urbanos em algo atrativo para a população, de modo a engajá-la nas questões da cidade. O maior desafio está em inovar na divulgação dos dados e torná-los interessantes aos diferentes públicos que acessam os meios de comunicação.  

 

Visita ao El Tiempo
Visita ao El Tiempo
Ernesto Cortés, coordenador de comunicação do El Tiempo
Ernesto Cortés, coordenador de comunicação do El Tiempo
Apresentação Mara Luisa Alvim Mota, gerente executiva da Caixa
Apresentação Mara Luisa Alvim Mota, gerente executiva da Caixa
Fernando Penedo apresenta a RMC do Brasil
Fernando Penedo apresenta a RMC do Brasil
Momento de conhecer as iniciativas da Bogotá Cómo Vamos
Momento de conhecer as iniciativas da Bogotá Cómo Vamos
Intercâmbio entre as redes de monitoramento do Brasil e da Colômbia
Intercâmbio entre as redes de monitoramento do Brasil e da Colômbia

Bogotá foi a primeira cidade na América Latina a implantar um modelo de monitoramento independente da qualidade de vida local e da gestão pública. Em quase 20 anos de existência, o modelo de atuação do programa Bogotá Cómo Vamos, referência mundial em participação cidadã, influenciou o surgimento de 16 iniciativas similares em outros 35 municípios colombianos.  

A participação do grupo El Tiempo ao longo deste tempo só foi possível pois conta com o respaldo expressivo da sua diretoria. “A diretoria participa da Comissão Executiva da Cómo Vamos, apoia editorialmente o programa e faz com que esteja presente nas páginas editoriais dos jornais”, ressalta Cortés. Esse respaldo é importante e demonstra aos jornalistas o peso estratégico que a empresa – e seu corpo diretivo – dão à iniciativa.

 

A possibilidade de escala das notícias sobre a atuação da rede é enorme. O grupo, fundado há 107 anos, possui uma rede de televisão, 14 portais de internet, sete revistas, jornais setoriais e contabiliza uma expressiva audiência de 8 milhões de usuários ao dia.

 

Cortés citou ainda um desafio enfrentado na Colômbia: a carência de profissionais especializados na cobertura de cidades e desenvolvimento urbano.  O fato do El Tiempo se envolver tão proximamente com a Cómo Vamos possibilitou que houvesse a formação e capacitação de profissionais de imprensa colombiana nesse tema.

 

Após a visita ao El Tiempo, a comitiva brasileira teve a oportunidade de apresentar à rede colombiana e à Fundação Corona o trabalho desenvolvido neste primeiro ano de estruturação das redes nas cidades de Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Palmas (TO) e Vitória (ES). Mara Luísa Alvim Mota, gerente executiva de sustentabilidade da Caixa, ressaltou o papel do banco – em especial de seu Fundo Socioambiental – na viabilização da implantação das redes nas capitais brasileiras. Fernando Penedo, coordenador geral do projeto, destacou as conquistas desse primeiro ano e as ações planejadas para a rede. No Brasil, a iniciativa acontece no âmbito do Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio financeiro do Fundo Socioambiental da Caixa, e coordenação da Baobá Práticas Sustentáveis, agência executora do projeto. 

 

A programação também contou com a apresentação da experiência da Bogotá Cómo Vamos. Maria Lucia Ruede apresentou alguns projetos desenvolvidos pelo programa, como a realização de oficinas e debates com os habitantes da cidade e posterior encaminhamento das sugestões levantadas ao poder público local. Ao longo das duas últimas décadas, o programa consolidou-se como a principal referência governamental sobre informação e análise das políticas públicas urbanas e um ativo da cidade.

 

Ao final do dia houve um momento de interação e de aprendizado mútuo entre as redes do Brasil e da Colômbia, e os representantes das redes brasileiras ainda tiveram a oportunidade de trocar experiências entre si, uma vez que esta foi a primeira ocasião em que todas estiveram juntas presencialmente. 

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